Somos iguais, acredite!
Por que me olhas assim?
Por que criticas meus atos?
Sabes de algo que não sei?
Por acaso sabes como vivo ou o que sinto?
Mesmo assim continuas a apontar o dedo,
na certeza de que somos diferentes
de que és o detentor da verdade.
Somos iguais, acredite!
Tens dúvidas como eu.
Choras e ri como eu.
Posso crer até que também sonhas acordado…
Erra, mente, magoa e ofende.
Quem nunca fez isso, mesmo sem querer.
Nunca disseste que era perfeito
Por que a surpresa?
Somos iguais, acredite!
Basta que olhes para dentro de si
E enfim verás como tudo pode ser tão simples
Se achares melhor, pode ir
Mas saibas que não sou o único
Sou hoje para ti simplesmente o que foste para mim ontem
E o que poderás encontrar em qualquer um amanhã.